Reconstrução do Haiti foi tema na reunião de Bispos da América Latina e Caribe
BOGOTÁ, 21 Jul. 10 (ACI) .- Os presidentes das conferências episcopais da América Latina e Caribe se reunirão nesta capital junto com a Dom Louis Kébreau, Presidente da Conferência Episcopal do Haiti, no próximo 23 de julho para tratar o tema da reconstrução do país depois do devastador terremoto do último 12 de janeiro que cobrou a vida de mais de 250 mil pessoas.
Passaram mais de seis meses desde que ocorreu o fatal sismo e ainda há muito trabalho por ser feito. Recentemente o Núncio no Haiti, Dom Bernardito Auza, explicou em entrevista à agência Fides que "Parece que o terremoto foi ontem! Não há ninguém que leve os escombros, não se pode transitar por certas avenidas da capital. Não há locais para algumas instituições do mesmo governo".
Dom Auza disse também que a comunidade internacional deve ver "que há ainda muito por ser feito. Que temos ainda necessidade de ajuda. Devemos agradecer aos Bispos do Haiti, da Santa Sé e à comunidade internacional por poder continuar esta reconstrução".
Neste contexto o Conselho Episcopal Latino-americano (CELAM), cuja sede se encontra em Bogotá, na Colômbia, coordena ações para ajudar o povo do Haiti nesta árdua tarefa.
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Igreja na Honduras promove campanha pró-vida para 250 mil crianças
ROMA, 21 Jul. 10 (ACI) .- O Bispo de San Pedro Sula (Honduras), Dom Angel Garachana, deu a conhecer a Campanha Infantil "Os Valores da Vida", que está dirigida a quase 250 mil crianças de escolas e grupos de catequese com o fim de chegar "em 7 semanas, a partir do conceito de vida, a 7 valores que desenvolvem o valor central da vida humana".
Conforme assinala a agência vaticana Fides, a campanha começou no dia 5 de julho e durará 7 semanas com o fim de "promover e dar a conhecer os principais valores durante a infância" envolvendo "mais de 11 mil professores e estendendo-se a 860 escolas".
Dom Garachana assinalou que a campanha versa sobre o valor da vida "porque é como um núcleo em torno do qual giram outros muitos valores e porque diríamos que é o valor nuclear mais atacado".
"Quando há exploração, quando há abuso do fraco, quando há abuso do trabalhador, quando não se respeita a vida e se tira a vida de outros, no fundo o que existe é uma falta de valoração, há um desprezo do valor sagrado da vida da pessoa assim como tal", acrescentou.
Do mesmo modo, o Prelado afirmou que a campanha tem uma estratégia: "Através das crianças se chega à família, porque as crianças chegam com a canção à família, ao bairro, ao ambiente, assim vamos remediar tudo".
"Eu acredito que iríamos criando um ambiente totalmente distinto, onde não domine precisamente a violência e insegurança mas domine certa confiança em uns e outros e um trabalho por uma convivência harmônica, justa e mais pacífica", acrescentou.
Mais informação em espanhol: http://www.iglesiacatolicasps.com/capana-infantil-2010.hTML
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Arcebispo assinala que na Venezuela não há liberdade para opinar
CARACAS, 21 Jul. 10 (ACI) .- O Arcebispo da Venezuela, Dom Reinaldo Del Prette, pediu aos cidadãos que não percam de vista os problemas do país, ao mesmo tempo em que lamentou que na Venezuela não existisse liberdade suficiente para opinar.
"Infelizmente agora com este processo do Presidente Hugo Chávez, virtualmente não deixa escapatória, não há a liberdade suficiente para opinar, para respeitar a opinião e essa é a primeira base do diálogo, o primeiro fundamento de um diálogo é escutar e respeitar-nos", indicou.
Segundo a imprensa local, o Arcebispo assinalou que a Venezuela "não deseja confrontação, grosserias nem desqualificações, porque isso não está na alma de nosso povo. Este enfrentamento é inútil, não nos leva a nada".
Durante um encontro com diretores da Associação de Professores da Universidade de Carabobo (UPUC), Dom Del Prette recordou que "a Conferência Episcopal foi clara, não percamos o rumo dos problemas que tem o país, e um deles é a falta de recursos para os universitários".
Na reunião, os diretores da UPUC entregaram um documento explicando as dívidas que mantém o Governo Nacional com o professorado.
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Outro funcionário argentino se nega a casar casais homossexuais
BUENOS AIRES, 21 Jul. 10 (ACI) .- O chefe do Registro Civil de Concordia, na Argentina, Alberto Árias, afirmou que não casará casais homossexuais e exercerá a objeção de consciência, que embora não esteja contemplada na nova lei, trata-se de um direito existente na ordem jurídica.
"Assim como a Lei de Saúde Reprodutiva autoriza os médicos a não praticarem o aborto por objeção de consciência, eu imagino que ninguém vai se sentir ofendido se algum chefe de Registro Civil, como no meu caso, disser que não o fará", expressou o jurista a uma rádio local.
Árias é o advogado autorizado pela Igreja para ver os casos de nulidade matrimonial e tem vinte anos no Registro Civil local.
Indicou que se casais homossexuais o buscarem para casar-se, a cerimônia será feita por outro funcionário e ele será relevado como quando se encontra de licença ou doente.
Entretanto, esta manifestação já ocasionou a reação da administração local, cuja subsecretária de Justiça, Lucila Haidar disse que "os chefes do Registro Civil são funcionários públicos e não podem objetar a lei. Veremos qual é o argumento que cada um apresenta, teremos que analisá-lo e atuar em conseqüência".
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Arcebispo pede que argentinos tenham "memória cívica" para as próximas eleições
BUENOS AIRES, 21 Jul. 10 (ACI) .- O Arcebispo de Córdoba, Dom Carlos Ñáñez, pediu aos argentinos que tenham memória cívica para recordar nas próximas eleições quem cumpriram suas promessas, ao mesmo tempo que agradeceu àqueles que partiram a favor do verdadeiro matrimônio e a família.
Poucos dias depois da aprovação dos "matrimônios" entre homossexuais, o Prelado recomendou "recordar aquelas coisas que em seu momento foram prometidas por parte dos que aspiravam a obter um voto. Avaliar em que medida cumpriram o que prometeram e não deixar passar desapercebido eventuais descumprimentos na hora de tomar novas decisões em vista de outras votações".
Do mesmo modo, ele agradeceu a atitude dos que participaram na marcha realizada na capital provincial em apóio à família e ao matrimônio entre um varão e uma mulher.
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Debate com presidenciáveis terá temas de interesse católico
APARECIDA, 21 Jul. 10 (ACI) .- Em pouco mais de um mês acontecerá o 1º debate com os candidatos à Presidência da República, organizado pela Rede Aparecida e pela TV Canção Nova. A iniciativa, que contará com retransmissão de outras emissoras, bem como de outros meios, como rádio e internet, tratará de temas de interesse do telespectador católico, como a discussão do aborto e o uso de células-tronco.
"O ser humano é completo. Os assuntos religiosos são essenciais, necessários. Mas, não podemos nos esquecer do dia-a-dia do eleitor. São pessoas que convivem com realidades distintas e que também dependem de hospital, de vias públicas, de emprego", afirma Luiz Eduardo Novaes da Rede Aparecida, responsável pela produção do debate.
De acordo com as regras aprovadas, os assuntos serão sorteados no primeiro e último bloco.
No segundo, haverá participação de jornalistas convidados e, no terceiro, ocorrem perguntas de pastorais e movimentos ligados à CNBB. O debate da Rede Aparecida e TV Canção Nova acontece ao vivo no dia 23 de agosto, às 22h.
Três candidatos à presidência estão confirmados para debate na Rede Aparecida e TV Canção Nova.
José Serra (PSDB), Marina Silva (PV) e Plínio Arruda (PSOL) confirmaram presença no 1º debate entre os presidenciáveis da Rede Aparecida e TV Canção Nova.
A informação foi dada à produção do programa, por meio da assessoria dos candidatos.
A participação da candidata Dilma Rousseff (PT) ainda é incerta. Desde o início do mês, há declarações de sua equipe à mídia afirmando que Dilma participaria apenas de quatro debates em emissoras de televisão.
Embora exista a dúvida, o blog da candidata traz a reprodução de uma notícia do debate, inclusive com a informação de que ela também estaria confirmada para participar. De acordo com a lei eleitoral, apenas partidos que tenham cadeira na Câmara dos Deputados têm direito a participar dos debates das TVs. Assim, apenas quatro candidatos se encaixam nessa definição: Dilma Rousseff, José Serra, Marina Silva e Plínio Arruda.
Concorrem à presidência também: José Maria Eymael (PSDC), Zé Maria (PSTU); Levy Fidelix (PRTB), Ivan Pinheiro (PCB) e Rui Costa Pimenta (PCO).
O Debate da Rede Aparecida e TV Canção Nova acontece ao vivo no dia 23 de agosto, às 22h.
Para mais informação visite o blog da Sala de Imprensa do Santuário Nacional em: http://www.santuarionacional.com/imprensa/blog/
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De menino soldado a sacerdote: A história de Esteban, um sinal de esperança para Uganda
KONIGSTEIN, 21 Jul. 10 (ACI) .- Esteban tinha 16 anos de idade quando os ferozes guerrilheiros do Exército de Resistência do Senhor (LRA) assaltaram em 11 de maio de 2003 o seminário menor da Arquidiocese de Gulu, no norte de Uganda, e o seqüestraram junto com outros quarenta seminaristas. O pesadelo que viveu no cativeiro não destruiu sua vocação e agora se prepara para ser ordenado sacerdote.
Segundo uma crônica de Eva-Maria Kolmann de Ajuda à Igreja que Sofre, os rebeldes os levaram aos seminaristas para convertê-los em soldados. Muitos foram assassinados e doze seguem desaparecidos.
Esteban narrou sua história aos representantes da associação católica internacional Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), que recentemente fizeram uma viagem à Uganda.
"Durante dois meses, os assassinatos, os estupros e as torturas formaram parte de sua vida cotidiana. Os rebeldes também queriam ensiná-lo a matar, e mais ainda por ser seminarista. Alguns de seus companheiros foram mortos diante dele a golpes e coronhadas; outros foram despedaçados com facões porque tinham os pés destroçados depois das longas marchas e já não podiam andar. Ele, em troca, teve sorte na desgraça, porque pôde fugir antes que o obrigassem a matar", informa AIS.
O seqüestro
Os olhos de Esteban ainda refletem um grande pesar quando recorda o fato. "Os rebeldes chegaram vinte minutos depois da meia-noite; eram uns vinte. Alguns rodearam o seminário menor e outros se dirigiram diretamente ao dormitório dos alunos de 16 anos. Como não conseguiram forçar a porta, um deles entrou pela janela e a abriu desde dentro. Um dos seminaristas tinha cortado a luz para obstaculizar aos rebeldes, mas estes levavam tochas".
Os dois soldados que o Governo tinha posto à disposição do seminário para velar por sua segurança fugiram assim que apareceram os rebeldes. "Eles nos abandonaram e não havia ninguém que nos protegesse", explica Esteban. Além dos seminaristas, havia no terreno do seminário entre mil e duas mil pessoas, principalmente mulheres e crianças, que se refugiaram ali para passar a noite. Um rebelde matou com um tiro um menino de uns sete anos diante da sua mãe, conta o jovem com semblante impávido.
Os rebeldes amarraram os seminaristas, saquearam tudo e obrigaram os adolescentes a caminhar durante horas. Na manhã seguinte foram separados em grupos e começaram a doutriná-los sob a ameaça de serem executados se tentavam fugir.
A fé de Esteban o manteve forte e firme. "Vi coisas que jamais pensei que teria que contemplar algum dia. Um homem não é capaz de escapar de tudo aquilo, mas Deus obra milagres. Só restava rezar: essa era minha única esperança. Como não podíamos rezar juntos, eu o fazia sozinho. Em cada uma das largas marchas rezava o rosário contando com os dedos, porque não tinha um terço. A oração era tudo o que tinha. Existem pessoas que não experimentaram Deus, mas eu sim tive essa experiência", recorda.
Quase dois meses depois do seu seqüestro, as forças governamentais atacaram os rebeldes, e nesse momento, entre bombas e fogo de metralhadoras, Esteban conseguiu fugir e depois de vários dias de caminhar sem rumo chegou a um colégio abandonado onde encontrou um soldado do Exército ugandês.
A família de Esteban já o tinha dado por morto. "Tinham pedido a um sacerdote que celebrasse uma Missa funerária por mim", recorda Esteban. Seus pais e seis irmãos não queriam que Esteban retornasse ao seminário, mas Esteban sabia que esse era seu lugar.
Desde 1988 mais de 30 mil crianças e adolescentes foram seqüestrados pelos rebeldes. Os varões são convertidos em soldados e as meninas, em escravas sexuais. As crianças são cruelmente estupradas, submetidas com drogas, obrigadas a matar, torturadas, castigadas brutalmente pela mínima falha e muitas assassinadas longe dos olhares de todos.
Alguns não se atrevem a retornar às suas famílias, porque se envergonham das atrocidades que foram obrigadas a fazer. Freqüentemente, os rebeldes obrigavam as crianças e jovens seqüestrados a assassinarem pessoas dos seus próprios povoados ou inclusive os seus pais e irmãos, para que o retorno fosse impossível.
A esperança
Conforme informa AIS, "a Igreja Católica ajuda estas crianças. Assim, por exemplo, a rádio católica da Diocese de Lira criou um programa especial que permite que os parentes destas crianças enviem mensagens de amor animando-os a retornar. Também os meninos soldados que retornaram animam os seus camaradas a retornarem dizendo-lhes que não tenham medo. Os rebeldes não gostaram nada desta iniciativa, por isso incendiaram a emissora. Não obstante, a antena retransmissora não foi queimada e a Rádio Wa (Wa significa "nosso rádio") segue emitindo com o apoio da Ajuda à Igreja que Sofre uma programação que contribui à paz e à reconciliação na Uganda".
"Cada um dos meninos seqüestrados e maltratados pelo LRA tem um rosto e um nome. Esteban, que compartilhou o sofrimento destes meninos, quer contribuir como sacerdote à cura de suas feridas e a trazer a paz a um país onde os meninos foram utilizados como armas. Quer levar a mensagem de amor de Deus àqueles que desde criança se esqueceram que têm um rosto e um nome. E ele pode ensiná-los que Deus opera milagres, porque ele mesmo o viveu", sustenta AIS.
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Quatro magistrados do TC da Espanha afirmam que o dano da lei do aborto é irreparável
MADRI, 21 Jul. 10 (ACI/Europa Press) .- Os quatro magistrados do Tribunal Constitucional (TC) que apresentaram votos particulares à decisão final de não suspender a vigência da Lei de Saúde Sexual e Reprodutiva e Interrupção Voluntária da Gravidez (a nova lei do aborto) – Ramón Rodríguez Arribas, Javier Delgado Barrio y Jorge Rodríguez-Zapata, y Eugeni Gay Montalvo –, coincidem ao argumentar que os efeitos de sua aplicação são "irreparáveis" ou de "difícil reparação" e portanto estes preceitos deveriam ter sido suspensos de forma "excepcional".
Estes votos particulares foram apresentados ante uma sentença na qual o Tribunal Constitucional considera que "está vedada a possibilidade de suspender a aplicabilidade de uma lei estatal", motivo pelo qual foi rechaçada a petição do Partido Popular, que reclamava a paralisação da norma até que fossem resolvidos os recursos de inconstitucionalidade admitidos ao trâmite contra alguns dos preceitos dela. Estes recursos foram impulsionados pelos 'populares' e o Governo de Navarra, que também se manifestou contra a lei abortista do governo Zapatero.
O magistrado progressista Eugeni Gay Montalvo, assegura em seu voto particular que a alegação do PP sobre o "evidente dano irreparável" da norma "devia ter sido não só considerada mas também atendida" pois, ao afetar o direito à vida, esta se converte em um fundamento iniludível para o legislador.
Além disso, o jurista afirma que se trata de uma lei que afeta "o direito fundamental por antonomásia sobre o qual se funda o Ordenamento Jurídico", o direito à vida, e critica que, à diferença do que ocorria com a lei anterior –que permitia o aborto em determinados casos–, agora "é a decisão unilateral da mulher a que pode dar lugar à interrupção da gestação da vida".
Por sua parte, o magistrado conservador Ramón Rodríguez Arribas destaca em seu voto particular que "se resultasse inconstitucional algum dos preceitos impugnados", a lei já teria produzido "a extinção da vida dos nascituros abortados".
No último 14 de julho, a Plenária do Tribunal Constitucional rechaçou o pedido de suspender a aplicação da Lei de Saúde Sexual e Reprodutiva e Interrupção Voluntária da Gravidez, vigente desde o 5 de julho, conforme havia pedido o Partido Popular, que apresentou um recurso de inconstitucionalidade contra a norma que foi admitido ao trâmite.
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Publicam 2 mil cópias de livro de Madre Teresa de Calcutá em Taiwan
ROMA, 21 Jul. 10 (ACI) .- Na ocasião do centenário do nascimento da Beata Madre Teresa de Calcutá a ser celebrado em 26 de agosto de 2010, a casa editora das Paulinas de Taiwan rendeu homenagem a ela com a publicação de 2 mil cópias da versão em chinês do livro "A alegria no amor: uma guia para a vida diária com a Madre Teresa".
Conforme assinala a agência vaticana Fides, o chefe redator da casa editora das Paulinas "A Sabedoria", Huang Su Ling, mencionou que a publicação procura "relançar todas as belas palavras da Madre Teresa sobre a rede global porque, como diz a Beata Madre Teresa, a melhor evangelização é fazer experimentar a alegria do amor".
Nos últimos anos Paulinas publicaram diversas obras de Madre Teresa em língua chinesa, como "Come Be My Light - The Private Writings of the 'Saint of Calcutta" ("Vem Seja minha Luz - Os escritos privados da Santa de Calcutá"); "Finding Calcutta" ("Encontrando Calcutá"); e "Raccolta delle parole della Madre Teresa" ("Coleção de palavras da Madre Teresa de Calcutá").
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Consagram na China Bispo Coadjutor de Yan'an
ROMA, 21 Jul. 10 (ACI) .- O Bispo de Hanzhong, Dom Luigi Yu Runshen, presidiu a Missa de consagração do novo Bispo Coadjutor de Yan'an, Dom Giovanni Battista Yang Xiaoting, de 46 anos de idade e 19 de sacerdócio.
Segundo a agência Fides, as autoridades comunistas permitiram que a cerimônia pudesse ser celebrada no dia 15 de julho. Estiveram presentes vários bispos em comunhão com a Santa Sé, assim como uma centena de sacerdotes e perto de seis mil fiéis.
Dom Yan nasceu em 9 de abril de 1964 em uma família católica de Zhouzhi. Entre 1984 e 1999 estudou no seminário local e foi ordenado sacerdote em 28 de agosto de 1991. Desde 1993 a 1999 estudou em Roma, na Universidade Urbaniana, onde obteve o doutorado em Teologia.
Em 2002 conseguiu também uma mestria em religião e sociologia na Catholic University of America em Washington. Ao retornar à China, trabalhou em paróquias e fundou um Centro para a formação e a investigação. Recentemente, Dom Yan era Vice-reitor no seminário de XI'an e decano dos estudos.
A diocese de Yan'an tem perto de 50 mil fiéis, 20 sacerdotes, uma dezena de seminaristas e 24 religiosas pertencentes às Congregações das Irmãs Missionárias de Nossa Senhora da China e das Missionárias de Maria. Há também 20 igrejas, outros vinte lugares de culto, e uma escola primária católica.
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Mexicano se atribui ataque contra o Vaticano no Google
REDAÇÃO CENTRAL, 21 Jul. 10 (ACI) .- Um mexicano se atribuiu a manipulação informática que fez que o motor de busca Google.com dirija a busca da palavra "vaticano" em diversos idiomas à página web Pedofilo.com.
No que para alguns pode ser uma manobra publicitária, Efraín Ibarra Ibarra, da empresa Guionbajo de Monterrey, apresentou-se como autor do "Google bombing" na internet.
Em um página web que debate o tema, Ibarra admitiu ser o autor e indicou que sua "intenção é denunciar a igreja, e essa foi uma maneira das muitas webs que tenho. Saudações desde Monterrey, Nuevo León, México".
O diretor de informática da ACI Prensa, José Zapata, explicou que "o sistema de manipulação informática utilizado contra a Santa Sé não é propriamente um 'hacking' mas uma técnica conhecida como 'Google bombing', que consiste em elevar artificialmente o resultado de um termo".
"A técnica foi utilizada no passado para fazer brincadeiras informáticas ou 'pranks', como aquela que há alguns anos dava como primeiro resultado a página web do Presidente George Bush quando se realizava a busca 'complete failure' (fracasso total). Que Google tenha sido manipulado desta forma primitiva é desconcertante", acrescenta Zapata.
O domínio Pedofilo.com redireciona os usuários a uma falsa página web adjudicada à Arquidiocese do México que também é de propriedade do Sr. Ibarra, que possui dezenas de domínios incluindo mundoporno.com.mx.
Ibarra promove neste site o livro "Manto Púrpura" de Sanjuana Martínez, uma ativista anti-católica que repetidamente acusou o Cardeal Norberto Rivera de encobrir casos de pedofilia, apesar de que as cortes exoneraram o Cardeal destes cargos.
Martínez está vinculada a organizações feministas e abortistas como as autodenominadas "Católicas pelo Direito a Decidir", assim como ao ramo mexicano da Rede de Sobreviventes de Abusos de Sacerdotes (SNAP, por suas siglas em inglês).
O que Ibarra parece não ter considerado é que seu proceder poderia gerar ações legais por parte da Google e também por parte da Igreja.
Sobre este tema, fontes do Arcebispado do México assinalaram que no momento não oferecerão comentários; mas informaram que recorrerão a especialistas em informática para estudar as opções das quais dispõem segundo a atual legislação mexicana na matéria.
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Mãe de origem latina defende que a família é perseguida por homossexuais nos EUA
NOVA IORQUE, 21 Jul. 10 (ACI) .- Uma mãe latina e seus três filhos que assistiram a uma manifestação pacífica em defesa da família em Albany, Nova Iorque, denunciou ter sido perseguida por um grupo de ativistas homossexuais que a rodearam para intimidá-la por sua posição a favor do autêntico matrimônio.
A mulher latina comenta que enquanto assistia, no último 17 de julho, a uma manifestação em defesa da família com seu marido e filhos, um grupo de aproximadamente oito ativistas se situou diante deles, que estavam sentados, para não deixá-los ver o orador e fazer que dentro de sua fila de visão só pudessem ver os pôsteres com lemas alusivos à agenda homossexual.
A mãe comenta que "estava sentada com meus filhos, escutando o orador e cuidando" os seus filhos quando "umas pessoas vieram e se colocaram diante de mim e ficaram aí bloqueando a minha vista. Elas ficaram diante da minha família com cartazes sobre sua agenda:
Eram do movimento gay. Estavam com pôsteres diante de mim, bloqueando-me e também a minha família".
Ela pediu que se movessem mas "não o fizeram. Inclusive pedi que se dessem as costas para poder amamentar a meu bebê. Dois o fizeram, os outros não". Para esta mulher o que fizeram os ativistas homossexuais procurava intimidá-la e "acredito que cumpriram com sua meta".
Esta perseguição, comenta, tem como finalidade, "ferir a família tradicional, intimidar. Querem fazer-nos retroceder, e não o farei. (…) Por minha família. Precisamos defender nossas famílias e não vamos retroceder", afirmou.
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