Pequim - Os militantes chineses dos direitos humanos sofrem uma "repressão severa" na China e na internet, que é objecto de rígida censura, destaca o Centro de Informação dos Direitos Humanos e da Democracia (CHRD).
A ONG com sede em Hong Kong registou mais de 3.500 casos de detenções arbitrárias na China em 2010.
A organização reiterou ainda o pedido ao governo de Pequim para que liberte todos os activistas dos direitos humanos detidos no país, incluindo o vencedor do Prémio Nobel da Paz em 2010, Liu Xiaobo.
O CHRD denuncia no seu relatório anual os ataques contra os blogs e sites dos activistas.
As autoridades chinesas estabeleceram o que é conhecido como a "Grande Muralha de Fogo" (Great Firewall) para vetar temas como Tibete e direitos humanos, além de bloquear endereços virtuaus.
Assim, os internautas chineses ficam se acesso a páginas como Facebook, Twitter e YouTube.
O relatório do CHRD foi divulgado no momento em que as autoridades chinesas, temerosas pelos distúrbios no mundo árabe, iniciam novos processos contra activistas dos direitos humanos.
Redação e Angop
Sem comentários:
Enviar um comentário