Os restos mortais do jornalista Kibakila Manuel, da Agência Angola Press (ANGOP), foram ontem a enterrar no Cemitério de Santa Ana, em Luanda, num ambiente envolto de forte consternação.
Falecido faz hoje uma semana, em Luanda, vítima de prolongada doença, Kibakila Manuel foi ontem recordado pelos seus colegas de trabalho que já não o viam na redacção, como era habitual, desde 2004, ano em que teve um Acidente Vascular Cerebral (AVC).
No elogio fúnebre, lido pelo editor-chefe da Redacção Internacional da Angop, Mário Pedro, foram destacadas as qualidades deste profissional que, com o seu saber, ajudou a engrandecer, desde 1984, ano em que foi admitido, a única agência de notícias no país.
Mário Pedro, visivelmente emocionado, frisou que os colegas mantiveram sempre a esperança de que um dia voltariam a sentar-se com Kibakila Manuel, um jornalista com “uma robusta cultura geral e que ajudou a construir a Angop”.
“Acreditávamos ingenuamente que vencerias a doença que te apoquentava”, acentuou Mário Pedro durante a leitura do elogio fúnebre.
Kibakila Manuel desempenhou as funções de sub-editor e, mais tarde, editor do Desk África, chefe do Desk Internacional, da Divisão das Delegações no Exterior e até à data em que foi vitima do AVC era o editor-chefe da Redacção Internacional, cargo para que foi nomeado em 2001.Nascido em 10 de Julho de 1957 em Maquela do Zombo, província do Uíge, Kibakila Manuel obteve a licenciatura em Jornalismo pelo Instituto Jugoslavo de Jornalismo de Belgrado, em 1984. Deixa viúva e quatro filhos.
Assistiram à cerimónia fúnebre o director nacional de Informação, José Luís de Matos, o presidente do Consselho de Administração da Angop, Manuel da Conceição, administradores da empresa, responsáveis de vários órgãos de comunicação social, colegas, familiares e amigos. A ministra Carolina Cerqueira enviou uma mensagem de condolência pela morte de Kibakila Manuel. JA
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